quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Enfim a prova real!

Como vai você?? Sim você que está lendo isso agora!
Espero que esteja bem e espero que se sinta melhor ainda depois de terminar de ler essa mensagem. Isso porque ela traz a melhor das minhas vibrações. Sabe aquela que nasce exatamente da sensação do vencer!?!
A mensagem que trago hoje fala de amor. Mas não é o amor visto pelos aspectos românticos, melosos ou qualquer outro adjetivo com duplo sentido de acordo com a maneira como você está com ele.
(Engraçado que meu ultimo post foi em julho e foi falando de amor também!!)
Essa semana foi incrível. Eu me vi feito bobo frente aquele sentimentozinho da fase inicial (esse vem sempre com tudo!!). Mas foi tão diferente. Acho que sempre é diferente. As coisas iguais não nos atraem a ponto de mexer com a gente. De qualquer forma eu senti que tudo que eu havia pensado sobre amor não existia mais. A impressão que o amor passa (pelo menos nesse começo) é de que tudo é novo. E de repente você se ve como uma vítima.
O instinto diz o que ele já foi programado pra dizer sempre que isso aconteça (por mais diferente que tenha sido a descoberta dessa nova pessoa): - Cuidado!! Não se deixe levar.
E como é incrível a forma como não damos ouvidos. O amor não é cego. Ele nos deixa cegos. E também surdos.
O fato é que de alguma forma dessa vez, dei ouvidos ao que eu mesmo disse (aliás tive que repetir muitas vezes até cair na real) e consegui. Foram quatro dias perdido, com raiva e dor.
O amor parece uma doença. Sei que não é a comparação mais agradável, mas quanto antes é tratado, mais rápido se tem a cura. Precisamos de cura pro amor?!? Depende da sua própria análise. Existem coisas que são inaceitáveis para cada um. Na cegueira da paixão é muito comum passarmos por cima de todas as coisas independete de já termos percebido que são intoleráveis.
Ainda assim posso dizer amigos. Não levou mais que 4 horas para eu sentir uma coisa muito forte em mim e não levaram mais que 4 dias para eu me livrar disso. Será que não podiam ter sido 4 horas também?? NÃO!! Porque tudo tem um propósito e temos que aprender sobre cada situação. Se não for assim sempre seremos vulneráveis da mesma forma.
Depois de ler uns 4 blogs falando sobre amor, tudo no seu sentido mais melancólico, me senti na obrigação de falar sobre como estou bem e como é simples apesar de dolorido. Basta ser objetivo e cortar o mal pela raiz. Não demore muito para convencer a si próprio. Não se engane. Tome providências. Cuide de você mesmo. Recupere seu ego. E bola pra frente que agora tu é mais forte!!!

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Reconhecimento do Amor

Amiga, como são desnorteantes os caminhos da amizade.
Apareceste para ser o ombro suave
onde se reclina a inquietação do forte
( ou que forte se pensava ingenuamente ).
Trazias nos olhos pensativos a bruma da renúncia:
não querias a vida plena,
tinhas o prévio desencanto das uniões para toda a vida,
não pedias nada,
não reclamavas teu quinhão de luz.
E deslizavas em ritmo gratuito de ciranda.
Descansei em ti meu feixe de desencontros
e de encontros funestos.
Queria talvez - sem o perceber, juro –
sadicamente massacrar-te
sob o ferro de culpas e vacilações e angústias que doíam
desde a hora do nascimento,
senão desde o instante da concepção em certo mês perdido na História,
ou mais longe, desde aquele momento intemporal
em que os seres são apenas hipóteses não formuladas
no caos universal.
Como nos enganamos fugindo ao amor!
Como o desconhecemos, talvez com receio de enfrentar
sua espada coruscante, seu formidável
poder de penetrar o sangue e nele imprimir
uma orquídea de fogo e lágrimas.
Entretanto, ele chegou de manso e me envolveu
Em doçura e celestes amavios.
Não queimava, não siderava; sorria,
Mal entendi, tonto que fui, esse sorriso,
Feri-me pelas próprias mãos, não pelo amor
Que trazia para mim e que teus dedos confirmavam
Ao se juntarem aos meus, na infantil procura do Outro,
o Outro que eu me supunha, o Outro que te imaginava,
quando – por esperteza do amor – senti que éramos um só.
Amiga, amada, amada amiga, assim o amor
dissolve o mesquinho desejo de existir em face do mundo
Com olhar pervagante e larga ciência das coisas.
Já não defrontamos o mundo: nele nos diluímos,
e a pura essência em que nos transmutamos dispensa
alegorias, circunstâncias, referências temporais,
imaginações oníricas,
o vôo do Pássaro Azul, a aurora boreal,
as chaves de ouro dos sonetos e dos castelos medievos,
todas as imposturas da razão e da experiência,
para existir em si e por si,
à revelia de corpos amantes,
pois já nem somos nós, somos o número perfeito:
UM.
Levou tempo, eu sei, para que o EU renunciasse
à vacuidade de persistir, fixo e solar,
e se confessasse jubilosamente vencido,
até respirar o júbilo maior da integração.
Agora, amada minha para sempre,
nem olhar temos de ver nem ouvidos de captar
a melodia, a paisagem, a transparência da vida,
perdidos que estamos na concha ultramarina de amar

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 8 de julho de 2007

Essa deve ser a quarta vez já que eu entro pra fazer uma postagem sem sucesso. Das outras 3 tinha até idéias meio loucas mas não consegui traduzi-las em palavras e no fim das contas nada de novo saiu. Vamos ver se dessa vez concluo o post.
Pois bem, venho aqui lhes contar os pensamentos mais frescos que passaram pela cabeça portadora da consciência que vos fala.
Devido a causas não necessariamente mencionáveis comecei a pensar pq as conquistas do que mais queremos se tornam mais árduas. Um exemplo básico é o dinheiro. Muitos precisam e fazem tudo e mais um pouco para consegui-lo, enquanto quem não tem tanta necessidade, tem sobrando e não para de ver oportunidades se descortinando a 2 palmos a sua frente. Para várias pessoas, a frase "dinheiro faz dinheiro" se aplica nesse caso. Para provar que talvez forças maiores ajam nesse sentido podemos ilustrar com casos que não envolvem dinheiro. Alguém que procura o amor e não consegue encontrá-lo. É como se houvesse uma conspiração vital. Essa conspiração faz com que você nunca tenha tudo que quer. Assim ocorre uma eterna busca para obter tudo que se quer. Ter tudo está implícito na mente de todos nós como sendo a felicidade. As vezes, ter tudo é ter nada. O alívio de não ter preocupações pode representar um objeto de busca. Assim o simples fato de você não ter que se preocupar com algo ou alguém que te prenda em algum lugar já seria a felicidade. Nesse ponto de vista, poderíamos descrever felicidade como liberdade. Mas é impossível desfrutar de liberdade tendo que sobreviver. É preciso dinheiro pra sobreviver e dessa forma é inevitável a preocupação com isso. E o ciclo começa novamente.
De qualquer forma, é impossível não ter alguma preocupação e de certa forma estas nos impulsionam para frente e nos colocam em situações de aprendizado. Supondo que fosse possível passar por momentos de felicidade sublime, não haveriam preocupações, buscas e nem sentido para viver.
Este texto não tinha por objetivo chegar a uma conclusão mas apenas expor a idéia que me passou pela cabeça, mas mesmo assim, tudo isso me deixa uma certeza:
A felicidade é saber conviver com a infelicidade. Conseguindo isso, a infelicidade passa a ser algo brando e pode até ser controlado e trabalhado para ser aproveitado de forma plena para crescimento pessoal.
A mecânica do mundo é estranha. Será que o sentido dessa vida não é o mesmo pra todos nós? Será que essa não é uma fase feita para aprendermos a lidar com essa mecânica toda até alcançarmos uma evolução de consciência e espirito?
Essa resposta só a morte pode dar, então todos saberemos.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Prosseguindo a viagem da Hedi!! (o texto é grande mas vale a pena)

Após alguns comentários que foram debatidos no fotolog da Hedi, juntei um monte de coisa que eu andei vendo e que foram me levando a viagens que transcenderam as viagens mais extensas que eu já havia feito nos longínquos caminhos que passam pelas minhas sinapses e se desligam de um processo corpóreo até chegar num processamento mental ilimitado. As vezes limitado (sempre tem alguem pra falar, hey... acorda!!).

Tudo começou com a seguinte citação da Hedi:

"MUITOS HOMENS CASAM- SE ESPERANDO Q SUAS MULHERES NUNCA MUDEM, JÁ MUITAS MULHERES CASAM-SE ESPERANDO QUE SEUS MARIDOS UM DIA MUDEM!!!! realmente o mundo tá perdido,,,q barbaridade! ninguém passa a ser o q nunca foi, e ninguém será sempre o mesmo o resto da vida!!! Quiçá, a pessoa que quer q a outra mude esperava outra pessoa para aturar sei lá ,,eu pelo menos, basta q eu tome um bom banho para eu sair uma pessoa mudada após ele!!!! cada louco com sua mania, só não dá para querer q a água passe a ser absinto... "

Não se atendo tanto a questão dos intuitos de cada um ao se casar, começou um "debate" de opiniões acerca da questão da mutabilidade. Apesar de seres de uma mesma espécie, quão diferentes somos. Graças a Deus porque se fossemos todos iguais, ninguém teria mais a menor graça. De qualquer forma dentre as múltiplas características que diferem um ser humano do outro, podemos descrever uma dificuldade de alguns a se adaptarem ou mesmo a aceitar as mudanças. Simplesmente para facilitação dos méritos descritivos, vamos nominá-los por estáticos. A corrente antagônica à dos estáticos, nominamos por mutantes (mutáveis constantes). Aqueles que não se mantêm com uma opinião fixa ou mesmo com um comportamento pré definido por seu próprio padrão.
PS.: Para quem não leu o livro "Quem roubou meu queijo?" vale a pena e tem tudo a ver.

A partir disso surgiu a dúvida:
Mas será possível transformar um estático num mutante ou vice-versa??

Segundo a Hedi, "qualquer um pode mudar sua opinião,,principalmente se a pessoa não tem vocação para a ignorância,,,"
(todo mundo adoro essa parte da vocação para a ignorância huehuehash)

A minha viagem começa aqui.

Também acho que qualquer um pode mudar sua opnião, mas nesse caso dos "mutantes" e "estáticos", a coisa se torna mais complicada. Vejo isso como um perfil de personalidade e esta, por sua vez, não é simplesmente modificada (independentemente da vocação ou não para ignorância haahaha). Creio que ela possa ser moldada para ser melhor controlada, mas ainda assim os traços naturais da personalidade nunca deixarão de interagir nos pensamentos e atitudes que o indivíduo vier a tomar.
(É a partir daqui que a coisa complica.)
Será que isso implicaria em uma perda parcial do livre arbítrio sendo nós um tanto quanto sujeitos a um traço já pré existente que vem da personalidade?
Não teríamos então nem mesmo um controle total sobre nossas escolhas?
Você já se pegou tendo que tomar uma atitude, sabendo que na hora poderia não conseguir fazer do jeito que você queria, e acabar tendo outra diferente?
Depois a reação é sempre a mesma. Putz eu não devia ter feito isso, mas chegou na hora não deu.
Posso descrever isso como um tímido por exemplo que planeja:
Eu vou conversar com aquela garota para chamá-la para o cinema. Na hora de efetuar a ação planejada a voz não sai, ele engasga, da tudo errado e ele ainda acaba não chamando a garota para o cinema. Isso porque ele ficou nervoso na hora de por em prática sua idéia e ele ficou nervoso por um traço de sua personalidade que dificulta sua interação com outras pessoas, a timidez.

A questão se agravou ainda mais na minha cabeça após ver um documentário da BBC na TVE quarta-feira agora. O documentário falava sobre pesquisas efetuadas no cérebro. Eles fizeram vários testes com pessoas que se ofereceram. Dopavam o colaborador com anestésico e viam a velocidade e as áreas do cérebro que reagiam conforme ele ia pensando. Depois em um outro teste pegaram uma pessoa normal, em sã consciência e não dopada olhando para um tipo de um relógio com um ponteiro que girava mais rápido. Ela tinha que tomar a decisão de parar o ponteiro quando quisesse e para pará-lo bastava apertar um botão. Após repetidas vezes, os cientistas verificaram a atividade cerebral que ocorria no momento em que ela sentia vontade e tomava decisão de apertar o botão para parar o ponteiro. Percebeu-se que o cérebro manifestava atividade até um segundo antes de ela sentir vontade de apertar o botão. Seria isso um indício de que o cérebro influi nas suas decisões antes mesmo que você as tome?
Esta seria mais uma confirmação e desta vez de cunho científico que põe em dúvida a questão da totalidade do livre arbítrio.

Eu particularmente, ainda submerso em minhas crenças fico a imaginar que tudo isso não passa de uma limitação dessa cápsula, que utilizamos nesta breve jornada por esse mundo, chamada corpo. Este não passa de uma máquina e, assim como tal, tem suas limitações. Assim como um computador demora para abrir um programa após o comando, nosso cérebro pode ter uma perícia tão incrível em determinadas áreas de si, que o resto de seu contexto não acompanhe. Dessa forma, a área mais provida de velocidade poderia já estar efetuando uma atividade de vontade de uma idéia que está prestes a ser criada pela outra área.
Isso me fez pensar ainda na questão de que se esse corpo é apenas uma roupa que utilizamos para nos mantermos na densidade exigida pela Terra, talvez a idéia venha de outro lugar. A nossa mente não faz parte do nosso corpo. Ela provém do mais interior de nós, o nosso ser original ou espiritual. Este que é isento de matéria, pelo menos desta que conhecemos e que poderia estar situado em qualquer outra dimensão. Os pensamentos não vão vir do seu corpo (sua roupa), mas sim da sua mente. Então o que explica o cérebro ter reações de impulso antes mesmo da ação ser criada pela mente?
Talvez nosso corpo seria como uma roupa de astronauta que tivesse inteligência artificial. Ela já é pré-programada para ter determinadas atitudes e até vontades próprias que de certa forma influem no nosso espírito nos ajudando a tomar ou não decisões. Ela seria apenas um centro de iniciativas. Isso talvez seria o mais estreito vínculo entre corpo e alma. É difícil imaginar por onde haveria o vínculo entre essas duas partes para que uma funcione simultaneamente com a outra formando uma unidade. Eu poderia dizer talvez que o cérebro seja o controle remoto da alma para controlar o corpo.
(Deixemos agora qualquer tipo de crença de lado para poder ir mais longe nessas idéias).
Se é que esse corpo realmente é pré-programado para ter iniciativas, alguém tem de ter programado ele anteriormente a seu uso. Não seria possível que ele tenha sido também escolhido por esse espírito que é você em sua essência?

De uma coisa ninguém pode negar. Não é por acaso que estamos aqui. Eu penso que todos temos uma missão a cumprir aqui. O que teria então de absurdo na idéia de que antes de colocarmos nós mesmos em uma missão, poderíamos escolher as características que mais ajudariam a completar essa missão? Como em um jogo que você escolhe o avatar com suas fraquesas e aptidões.
Quando eu pensei nisso pela primeira vez eu fiquei feliz, porque percebi que mesmo não sabendo qual seria uma possível missão pra mim aqui na Terra, eu me escolheria como sou para a realização de qualquer coisa.

Para não deixar escapar nada, o último tópico que me fez refletir na questão principal de tudo isso, que é a existência de uma parcialidade no livre arbítrio, foi uma crônica que eu li de um jornalista que escreve para o site da sercomtel chamado Walmor Macarini.

Em um texto chamado "VIDAS SUCESSIVAS EXPLICANDO TUDO", ele cita uma idéia que por mais que bata de frente com diversas crenças, é um tanto quanto curiosa.
Ele acredita que "estamos aqui exercendo contratos que pré-estabelecemos para nós próprios e de cuja lembrança não temos memória, porque esse esquecimento é também do livre-arbítrio individual e do contrato, para que se opere o mérito de todas as coisas que se fizer e que venham a nos acontecer".

Assim ele mostra sua idéia de livre arbítrio como algo que todos temos e que permite mudar idéias pré-traçadas por nós mesmos MAS NÃO NA SUA TOTALIDADE. Para explicar isso ele diz que seria como um trem onde nós somos os passageiros. Podemos nos movimentar. Mudar de lugar e ir de um vagão a outro mas o destino do trem será o mesmo.

Me desculpem aos que ficarem horrorizados com as idéias ou que simplesmente sentirem que suas crenças foram atingidas por qualquer motivo, mas a filosofia não existe sem a quebra de paradigmas. Tudo isso são apenas pensamentos baseados puramente em idéias e achismos assim como vários achismos que são ditos por certos e que vivemos e acreditamos muitas vezes sem fazer uma análise de pensamentos como essa para pelo menos imaginar o haver ou não de possibilidades.

Matemática de Mendigo

Essa foi uma pesquisa realizada por um estagiário de nível superior. Eu nunca tinha parado pra pensar nisso e quando li o email fiquei indignado.

Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00. Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00.

Será que isso é uma conta maluca?

Bom, 6 Reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1 Real. Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia. Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra encher por causa disto.

Mas isto é teoria, vamos ao mundo real. De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu? É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia.

Moral da História: É melhor ser mendigo do que estagiário, e pelo visto, ser estagiário é pior que ser Mendigo... Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário. Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego.

Lembre-se: O presidente Lula não estudou, não trabalhou, não sabe o próprio nome, mas tem 3 fontes de renda e ainda esnoba a nação inteira com palácios, aviões, viagens internacionais, carros importados, bebidas caríssimas... etc
Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar isso!!!!!.
Viva a Matemática. E viva a pilantragem que tomou conta do país!!!!!!

terça-feira, 22 de maio de 2007

Sábias palabras

"Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."

Tenzin Gyatso, atual Dalai Lama.

terça-feira, 15 de maio de 2007

PILOTO E CO-PILOTO CEGOS

No aeroporto o pessoal estava na sala de espera esperando a chamada para embarcar.Nisso aparece o co-piloto, todo uniformizado, de óculos escuros e de bengala branca, tateando pelo caminho. A atendente da companhia o encaminha até o avião e assim que volta explica que, apesar dele ser cego, é o melhor co-piloto da companhia. Alguns minutos depois, chega outro funcionário também uniformizado, de óculos escuros, de bengala branca e amparado por duas aeromoças.A atendente mais uma vez informa que, apesar dele ser cego, é o melhor piloto da empresa e, tanto ele quanto o co-piloto, fazem a melhor dupla da companhia.Todos os passageiros embarcam no avião preocupados com os pilotos.O comandante avisa que o avião vai levantar vôo e começa a correr pela pista cada vez com mais velocidade.Todos os passageiros se olham, suando, com muito medo da situação. O avião vai aumentando a velocidade e nada de levantar vôo. A pistaestá quase acabando e nada do avião sair do chão.Todos começam ficar cada vez mais preocupados. O avião correndo e a pista acabando.O desespero toma conta de todo mundo. Começa uma gritaria histérica no avião.Nesse exato momento o avião decola, ganhando o céu e subindo suavemente.O piloto vira para o co-piloto e diz: Se algum dia o pessoal não gritar, a gente tá ferrado.

Moral: OUVIR OS CLIENTES É FUNDAMENTAL!!!

Seja um idiota

A idiotice é vital para a felicidade

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre.
Putz! A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!

Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que elas farão se já não têm por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa. Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu?
Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida e esse é o único "não" realmente aceitável. Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.

Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um leitinho gostoso agora? "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios".
"Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche"

Arnaldo Jabor

terça-feira, 8 de maio de 2007

É foda... mas é verdade!


Chega a ser engraçado né? Me vi nessa situação esses dias atrás quando fui até Cambé em busca do meu celular que foi roubado. Ao ver o rapaz que, creio eu, era o portador do meu aparelho, comecei a tentar convencê-lo a me falar que o aparelho estava com ele para que me fosse revendido. O pior de tudo é que não teve jeito. Ele não assumiu saber do paradeiro do extraviado. Fico eu então agora com meu Nokia QG - Modelo Quebra Galho, sem saber se dou risada e assumo a situação crítica do país ou se choro um pouquinho e fecho os olhos por mais um tempo, ver se tudo não passa de um momento. Quem sabe um "dia de fúria" de várias pessoas, ao mesmo tempo, que não suportaram o stress da dificuldade para se ganhar um puto hoje em dia.

domingo, 6 de maio de 2007

Introdução ao estado de espírito estático inquietante

A insipiência do ócio não produtivo,
Maleficência de acasos já duvidosos
E o nó que nos transporta para o ínfimo de nós mesmos;

Colapso de certezas intuitivas
Se encarregam de lhe fartar de insegurança
E o eu passa a ser a maior dúvida de todas

Força é o que procuro em meio a tréguas dadas pelo álter.
O desespero já não me ataca e nem fica próximo de afligir
Mas o sistema auto protetor nos leva a uma inércia sem fim.

A inércia nos leva ao nada
E o nada nos leva a insipiência do ócio não produtivo
Tal ciclo nos faz devir uma saliência insólita em meio a engrenagem de movimentos e conceitos que denominamos por Terra.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Belas Palavras

SOLILÓQUIO DE UM VISIONÁRIO
(Augusto dos Anjos)

Para desvirginar o labirinto,
Do velho e metafísico Mistério,
Comi meus olhos crus no cemitério,
Numa antropofagia de faminto!

A digestão desse manjar funéreo,
Tornado sangue transformou-me o instinto,
De humanas impressões visuais que eu sinto,
Nas divinas visões do íncola etéreo!

Vestido de hidrogênio incandescente,
Vaguei um século, improficuamente,
Pelas monotonias siderais...

Subi talvez às máximas alturas,
Mas, se hoje volto assim,com a alma às escuras,
É necessário que inda eu suba mais!

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A UM AUSENTE
(Carlos Drummond de Andrade)

Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto. Detonaste a vida geral, a comum aquiescência de viver e explorar os rumos de obscuridade sem prazo sem consulta sem provocação até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora. Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave do que o ato sem continuação, o ato em si, o ato que não ousamos nem sabemos ousar porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti, de nossa convivência em falas camaradas, simples apertar de mãos, nem isso, voz modulando sílabas conhecidas e banais que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades. Sim, acuso-te porque fizeste o não previsto nas leis da amizade e da natureza nem nos deixaste sequer o direito de indagar porque o fizeste, porque te foste.

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ORAÇÃO DA SERENIDADE
(Autor Desconhecido)

Concedei-no Senhor!
A serenidade necessária,
Para aceitar as coisas,
Que não podemos modificar;

Coragem,
Para modificar aquelas que podemos,
Sabedoria,
Para distinguir umas das outras.

terça-feira, 1 de maio de 2007

És tu também um subversivo?

Este é um trecho de um artigo publicado na Folha de São Paulo, domingo, 22 de Janeiro de 1978. Ele faz parte de uma entrevista feita por Octávio Ribeiro com o escritor João Antonio no Rio de Janeiro. Suas palavras já têm quase 30 anos e permanecem atuais.

João Antônio - É que todo indivíduo - todo e qualquer indivíduo em qualquer nível neste País, seja ele branco, preto, amarelo, que for trabalhador, está perdido, porque aqui o que menos se valoriza é a força do trabalho. Aqui só ganham dinheiro com trabalho os intermediários, os exploradores, os especuladores, porque é do próprio sistema esse jogo.

Octávio - E, eu acho que eles vão achar isso altamente subversivo, não?

João Antônio - Não quero saber de subversão. Fique sabendo o seguinte, qualquer escritor é por definição um subversivo. Qualquer arte propõe uma nova ordem, então, ela é subversiva. E qualquer sociedade que não aceitar é uma sociedade cocoroca, porque uma sociedade tem que ser dinâmica, ela tem que ser transformada. Ela não pode ser um negócio estático. Todo e qualquer artista é nitidamente um subversivo porque ele propõe uma nova ordem. Essa é que é a realidade, está entendendo? Essa palavra subversão no Brasil está sendo usada sem a menor propriedade. Os idiotas que escrevem e que dizem isso não sabem o que estão falando, entende? Porque a subversão é uma necessidade, é uma necessidade. Não existe sociedade estática, entende? Toda sociedade estática leva à decadência. Exemplo, é o fascismo do Hitler, o fascismo do Mussolini, quer dizer, acharam que já tinham descoberto a realidade, a verdade definitiva das coisas, está entendendo?

segunda-feira, 30 de abril de 2007

O amor

Ao ver o nome desse tópico, da impressão de que vai falar agora um profundo conhecedor do amor. Não se engane, quem vos fala agora é apenas mais um fanático por filmes, altamente influenciável, que acaba de assistir "Como se fosse a primeira vez".
O filme me fez pensar demais sobre a perda de memória e a situação de de repente você acordar um dia e não se lembrar de muito tempo de sua vida. Mas me fez refletir principalmente sobre o amor.

O amor tem motivo?
...tem tempo previsto?
...tem fim?
...como começa?

Tantas dúvidas já deixam mais que comprovado que quem aqui vem discorrer sobre este tema é um leigo. Mas existe alguém que não seja leigo no amor?
Eu ouso dizer, por livre e pura audácia e questão de opinião, que ninguém é mais profissional no amor do que quem está amando. Não basta já ter amado. O pretérito inclusive é um fator negativo no caso desse substantivo chamado amor.
A princípio, se o amor é no pretérito, significa que já não existe mais. Se não existe mais é porque algo deu errado e tudo o que da errado nos ensina. Provavelmente uma das primeiras coisas que fez parte da evolução do homo sapiens desde os primórdios da humanidade, graças a Deus, foi a capacidade de aprender e fazer diferente numa próxima situação similar. Mas esse dispositivo está tão aguçado que ao tentar nos proteger, as vezes acaba nos enganando. No amor isso se aplica. A cada desilusão criamos mecanismos de auto defesa que nos impede de tomar certas atitudes. Já reparou como nos primeiros namoricos, quando começamos a experimentar a sensação de estarmos apaixonados, não medimos nossas atitudes?
Se da vontade de falar, nós ligamos; se da vontade de elogiar, elogiamos; se da vontade de ver, vamos até a casa da pessoa e por essa ser uma situação tão gostosa e nova, as vezes ficamos até "grudentos" demais. A primeira vez que você se ilude com alguém (quando a paixão já não tem mais aqueeeela intensidade) e ouve falar que você pega no pé demais é até difícil de acreditar. O contrário também se aplica. Não é uma frase incomum: Você não me da atenção!
Esse é só um exemplo das primeiras atitudes mais comuns, mas são várias outras coisas que acontecem e que você sempre descobre no final do relacionamento em meio a brigas.
Como seria bom se errássemos tudo que desse pra errar no primeiro relacionamento. Assim todos os outros seriam perfeitos. Apesar que se fosse perfeito, não seriam todos os outros. Seria apenas o próximo. De qualquer forma, ta aí uma coisa que não acontece. Acho que poderíamos viver 200 anos, 300, ou ainda, vamos chutar o balde, eternamente. Nunca poderíamos errar tudo pois relacionamento é algo complexo e que da margem pra muitos erros.

Será que a partir disso tiramos uma descrição para o que é o amor?
O amor consiste em um relacionamento entre duas pessoas (vamos nos manter no convencional) onde a chave para a boa convivência é cometer o mínimo possível de erros.

Vamos tentar teorizar mais um pouco.
Segundo a Barsa, o amor se caracteriza por "sentimento máximo de afeto, atração ou desejo. Pode ser inspirado e experimentado por pais, filhos, amantes, amigos e divindades".(©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda., 2007)

No Aurélio eu encontrei o seguinte verbete:
amor(ô)[Do lat. amore.]
S. m.
1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa;
2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro ser ou a uma coisa; devoção, culto; adoração;
3. Inclinação ditada por laços de família;
4. Inclinação forte por pessoa de outro sexo, geralmente de caráter sexual, mas que apresenta grande variedade de comportamentos e reações.

No aurélio eles ainda conseguiram fazer classificações para o amor.
  • Amor à primeira vista - Amor súbito, ao primeiro encontro.
  • Amor carnal - O que busca a satisfação sexual.
  • Amor físico - Amor carnal.
  • Amor livre - O que repudia a consagração religiosa ou legal, representada pelo casamento.
  • Amor platônico - Ligação amorosa sem aproximação sexual.
Seu amor pode ser classificado em uma dessa categorias?

Deixemos a resposta do que é o amor pela visão cognitiva da língua portuguesa e vamos para o lado científico.

Amor é sentimento ou emoção?
Podemos considerar emoção como “um conjunto complexo de reações químicas e neurais, formando um padrão” (DAMÁSIO,2000, p.74).
O sentimento em si pode ser considerado como uma experiência mental privada de emoção. Para simplificar é algo que você sente não fisicamente. O sentimento pode provocar uma emoção como por exemplo calafrios, sudorese ou ainda uma liberação intensa de endorfina (produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios, é uma substância natural produzida pelo cérebro que desperta uma sensação de euforia, bem estar, prazer).
O amor sem dúvidas é uma mistura de sentimento e emoção.

Não contente com essas descrições e já saindo do campo racional para o campo sentimental vou tentar então descrever o significado do amor da forma que mais combina com a palavra, um poema. O primeiro que me veio em mente foi o Sonêto 11 de Camões mas seria um tanto quanto obvio e sem graça pra definir algo que já tentamos de tantas formas. Então o escolhido foi o poema amar.

Amar

Que pode uma criatura senão,entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,amar e malamar,amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,sozinho, em rotação universal, senão rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia, o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,o que é entrega ou adoração expectante,e amar o inóspito, o cru,um vaso sem flor, um chão de ferro,e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,doação ilimitada a uma completa ingratidão,e na concha vazia do amor a procura medrosa,paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossaamar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

domingo, 29 de abril de 2007

Poema de Duas Almas Perdidas

(Giuliano Pelaquin - 2007)

Lembro-me com alegria,
Do cheiro de pele que me trás nostalgia.
Os alentos perturbavam o bem estar,
Que senti todas as vezes que toquei teu corpo.
Em meio aos teus cabelos me perdi,
Sem saber que mais perdido eu estaria,
Quando não os tivesse mais.

Tateando a sua volta eu via,
Que aos poucos me refazia.
E quando a noite dava lugar ao dia,
Estava pronto, com sono, mas feliz.
Em um balde de água fria, enfio a cara,
Já gelada, do orvalho que escorria.
Se não era de mentira, hoje posso lhe contar.
Tive tudo que queria, quando vi no seu olhar o afeto, cintilante.
Já completo eu pude crer.

Esperei por outras vezes, paciente entre as cortinas,
Onde as luzes permeavam o meu lado,
E a penumbra vinha me acalentar.

Mulher de uma noite, infame indutora do pecado.
Dissipaste dele as palavras,
Transformaste-lhe num homem calado.

Mulher da carne fraca, sua boca emoldurada,
Só profere o estático. Já prefere o mal falado,
Ante ao tolo enamorado.

Mulher da vida ambígua,
Pela noite tu desfila, és rainha,Mas ao dia tu choras, és sozinha.

O Poeta Aprendiz

(Antologia Poética, 1977, Vinícius de Moraes)

Ele era um menino valente e caprino, /Um pequeno infante sadio e grimpante. / Anos tinha dez e asinha nos pés. /Com chumbo e bodoque era plic e ploc, /o olhar verde gaio parecia um raio para tangerina pião ou menina. /Seu corpo moreno vivia correndo, /Pulava no escuro não importa que muro e caia exato como cai um gato. /No diabolô que bom jogador, /Bilboque então era plim e plão. /Saltava de anjo melhor que marmanjo e dava o mergulho, sem fazer barulho./ No fundo do mar sabia encontrar, /Estrelas, ouriços e até deixa dissos. /As vezes nadava um mundo de água, /E não era menino por nada mofino, /Se entro uma vez embolo com três. /Sua coleção de achados do chão, /Abundava em conchas botões,/Coisas tronchas, seixos, caramujos marulhantes, /Cujos colocava o ouvido para entendido./Rolhas espoletas e balacachetas, /Cacos coloridos e bola de vidro. /Em gude de bilha era maravilha, /Em bola de meia Jogando de meia-direita,/Ou de ponta, passava da conta, /De tanto driblar. /Amava era amar. /Amava Leonor, menina de cor; /Amava as criadas, varrendo as escadas; /Amava as gurias, /Da rua, vadias; /Amava suas primas, com beijos e rimas; /Amava suas tias, de peles macias; /Amava as artistas, das cine-revistas; /Amava a mulher a mais não poder. /Por isso fazia seu grão de poesia, /E achava bonita a palavra escrita. /Por isso sofria de melancolia, /Sonhando o poeta, /Que quem sabe um dia poderia ser.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Cartilha de sobrevivência de um melancólico contra si próprio

Constantes indagações vagam em minha mente frenéticas provavelmente por falta de auto entendimento. Esse texto é uma resposta para estas.

Em primeiro lugar vem a dúvida. Em um momento eu tinha milhares de idéias futuras e essas sustentaram por muito tempo uma sensação de segurança e autoconfiança. Idéias sobre a vida, felicidade, simplicidade, trabalho, dinheiro entre outras opções que temos que enfrentar, o que não é algo ruim, mas nem sempre sabemos de que forma. Num segundo momento, todas aquelas idéias que me pareciam tão certas passam a soar de uma forma estranha, como se não fossem a resposta para o próximo passo. A emoção destra trilha provavelmente seja essa. Você escolhe o caminho de acordo com cada passo.

Por que chamo esse pequeno monólogo interior de cartilha de sobrevivência de um melancólico contra si mesmo?

Eu já passei pela fase de conhecer qual meu temperamento predominante e aprendi que quando um fator afeta um melancólico causando uma insatisfação, você será seu pior inimigo com suas milhares de dúvidas e seu emocional em disfunção . Sei que apesar de já ter mudado muito e me moldado incrivelmente ao decorrer de cada ano, mês e dia, ele está sempre presente, medindo minhas atitudes, alertando minhas idéias, me fazendo pensar antes de proceder por qualquer motivo. As vezes ele vem atrapalhar. Faz pensar demais, evita alguns erros que eu deveria cometer para méritos de aprendizagem. Mesmo assim ele é um companheiro fiel e insaparável e apesar de cometer seus erros, sempre pensa no melhor pra mim.

Pois bem, essa tal melancolia que me faz botar em cheque a veracidade da realidade que já era confirmada e a torna incoerente com os meus planos futuros. Acredito que só esse temperamento possa afetar dessa forma. Um fleumático com sua infinita persistencia não teria nem tempo de pensar um "talvez possa dar errado". Muito menos um colérico que atropelaria as ponderações excessivas e partiria para o objetivo traçado com rapidez ou ainda um sanguíneo com seu estado de espírito positivista inabalável.

É essa extrema dependência da parte emocional o que faz com que um melancólico se torne tão suscetível ao estado de espírito. Insatisfação com certeza é um veneno para os portadores deste temperamento. Seja no trabalho, no estudo, na família, na sensação de paralisia ou na impressão denão crescimento pessoal, ou seja, em qualquer detalhe da vida. Reconhecer que esta insatisfação é o fator que inicia uma cadeia de reações negativas sensoriais na sua avaliação pessoal é sinônimo de evolução. Conhecimento de si próprio. Cortar o mal pela raiz é o segundo impulso necessário. Acabe com a insatisfação inicial e as outras decairão como se fosse apenas parte de um grande complô da sua consciência duvidosa para com a verdade que já estava implícita nos fatos.

Mantenha estático todos os planos que você já acreditou e não acredita mais. Após seu estado de espírito estar recuperado não tem o que te segure mais.

Para resumir, é tudo tão fácil como parece desde que atitudes sejam tomadas. Dessa forma recuperamos o velho princípio de que só depende de nós. Grande abraço a todos.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Meu Primeiro Poema

Por que falar de paz, se não conheces a guerra,
Por que chorar de dor, se nunca se pôs a luta.
De que valem as lágrimas sujas, com sangue de quem destilou,
Tudo o que lhe era verdadeiro, sentimental, racional.
De você não nos resta muito.
Uma fina essência de força, que não nos da noção de tamanho, intensidade,
Mas nos permite saber que foi maior e maior do que vejo.
Então vês mais valia, se a força do exemplo nem sempre alcança o horizonte?
Resplandece em teu espírito, a nobreza e a claridade, cristalina como água da fonte,
Corrente, incessante, transparente.
Porque tens conservado pra sempre, tudo aquilo que passou.
Agora em teus lagos desabrocham, flores dos teus sonhos,
Elas já não dormem em paz, mas tranqüilas.
Pois aprenderam que o mundo ainda geme,
Contraído por doenças da humanidade.
Uma guerra acabou, e essa foi só mais uma enfermidade.
Mas a você, minha querida esperança, encerra o suplício.
Fecha seus olhos, cala tua boca, cessa teu medo e dorme em paz.

terça-feira, 24 de abril de 2007

O susto!

Entro no orkut e vejo uma mensagem de um grande amigo meu que também é fanático por Los Hermanos:

Todo carnaval tem seu fim..

Entrei no site e vi a seguinte mensagem:

Recesso

A banda Los Hermanos comunica a decisão de entrar em recesso por tempo indeterminado. Por conta disso não há previsão de lançamento de um novo disco.A pausa atende a necessidade dos integrantes de se dedicarem a outras atividades que vieram se acumulando ao longo desses dez anos de trabalho ininterrupto em conjunto. Não houve desentendimento ou discordância que tenha afetado nossa amizade tanto que continuamos jogando truco toda quinta-feira.Por conta dessa decisão, mesmo após o término da turnê do "4", resolvemos fazer duas únicas apresentações no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso nos dias 8 e 9 de junho. Até lá.

Faltam explicações. Falta entender melhor. E agora?

Becarful Yourself

Bom meus amigos, fazer planos é se arriscar a obter metas não cumpridas mas ter metas pra buscar é de extrema importância. Não, não é de metas que eu vou falar hoje, mas terei que deixar de lado maiores explicações acerca do nome Objeto Subversivo, meta esta colocada pra hoje por mim mesmo. Vou apenas resumir rapidamente.
A palavra "objeto" vem do latim objectu que significa lançado adiante. Em seu verbete, fica descrito como:
* Tudo que afeta os nossos sentidos;
* Coisa Material;
* Corpo;
* Matéria, assunto;
* Fim, propósito;
* Intenção, desígnio;
* Agente.

Já a palavra "subversivo", é um adjetivo que se originou a partir da palavra subversu, também do latim, com o significado de desabado. Está descrito no dicionário como:
* que subverte (explico pra caramba!!);
* Revolucionário, rebelião;
* Ação de subverter, virar de baixo pra cima;
* Arruinar, afundar.
Dessa forma, a minha inteção eh de que esse blog seja um agente revolucionário. Não quero implantar uma ideologia, mudar o mundo e não tenho pretensões maiores de mudar outras pessoas. Isso aqui é simplesmente algo meu para mim mesmo. Um espaço onde eu possa expressar idéias que caso também interessem a você que está a ler, lhe façam pensar um pouco e tirar suas próprias conclusões.

Assim já explicado o significado deste blog vou partir ao assunto principal ao qual eu vou discorrer hoje. Se você tem estômago fraco não leia a história.

Eram 11:00 de uma segunda-feira comum e eu saía para meu horário de almoço. Havia comprado dois xaxins de samambaias que queria colocar no meu quarto. Minha tia (especialista em samambaias) me falou que tinha duas samambaias muito bonitas plantadas no fundo de seu quintal, na terra mesmo. Parti direto pra casa dela. Ao chegar fomos vê-las. Eu dizia onde planejava pendurar as duas pteridófitas quando ouvimos um barulho estranho na rua. Não dei muita imporância até ouvir o primeiro grito. Corremos eu e a tia Mariquinha para a frente de casa. Ao abrir a porta, vi do outro lado da rua um rapaz caído na calçada. Ele aparentava ter uns 30 anos, em torno de 1,80 e não era gordo mas estava um pouco acima do peso. Minha tia o conhecia pois é o rapaz que mora na casa em frente a onde ele estava caído.

Tudo foram questões de segundos. Do momento em que vi a perna dele até a primeira ânsia de vômito. Sua perna estava totalmente deformada, com a tíbia quebrada no meio e exposta. A metade da canela pra baixo estava pendurada apenas por músculos e pele.

O rapaz trancou o portão e esqueceu a chave pra dentro. Ele pulou o muro e pegou a chave, mas naquele molho não havia uma chave para o cadeado do portão. Então ele teve que pular novamente para fora. Ao cair seu osso não suportou o esforço e partiu ao meio. Era tanto osso para fora da perna que da porta eu podia ver. Minha tia (que foi enfermeira por mais de 10 anos e tem um estômago que eu nunca vi igual) em uma reação de reflexo correu em direção ao rapaz já desesperada por ver aquela cena. Ao ouvir outro grito desesperado do homem eu acordei daquela paralisia e fui ao telefone. De dentro da casa do outro lado da rua eu podia ouvir os berros, o que dificultava mais ainda para discar os 3 números (190). Ao ligar e chamar a ambulância a atendente me disse que era da polícia. Eu teria que ligar no 193. Não me lembro se minha mão tremia mais ou menos do que na hora de ligar no 190 mas sei que também foi difícil. Quando fui atendido pedi uma ambulância com urgência, passei o endereço e falei que era um caso de fratura exposta. Após eu falar tudo que eu achei ser necessário a mulher me perguntou como aconteceu. Eu ainda não tinha nem pensado na situação ou em como ele pudesse ter se machucado. A única coisa que eu tinha em mente era a imagem que vi logo ao abrir a porta, a perna pendurada. Sem pensar e nervoso com toda uma situação pela qual eu nunca tinha passado, eu falei pra atendente: -Moça manda logo essa ambulância que o rapaz está sangrando muito. E enquanto eu ia falando ela tb ficava perguntando até que ela me cortou já falando em tom de voz de grito: -Moço se você não responder o que eu estou te perguntando eu não vou mandar a ambulancia então se acalma e responde, como se fosse possível simplesmente sair daquele estado de nervos e me acalmar. A minha vontade era de lançar aquele telefone na parede mas respondi logo o que ela queria. Depois pensei que aquilo de repente pudesse ser alguma forma que eles têm para se protegerem de trotes e evitar perdas de tempo. Apesar da curiosidade inevitável em ver algo tão "chocante" eu sabia das minhas limitações e resolvi ficar dentro de casa, onde apesar de ouvir ele gritar que estava doendo eu não via nada. O telefone tocou e imaginando que pudesse ser alguma coisa relacionada ao pronto socorro atendi. Era uma mulher querendo falar com minha tia. Eu já estava pedindo pra ela ligar um pouco mais tarde quando ela se identificou como sendo a mãe do machucado. Me vi com outro desafio. Ir até o homem caído no chão onde estava minha tia levar o telefone. Fui até lá e nisso já estava chegando a ambulância. Foram aproximadamente 12 minutos desde o momento que eu tinha ligado. Ao chegar perto eu vi todo aquele sangue no chão com uma textura já mais escura e grudenta como que já sofrendo ação do plasma e coagulando. Vi também estilhaços de osso por todo o chão. A esse ponto o rapaz já chamava pela mãe dele desesperadamente. Junto com a ambulância chegou seu pai. Fico imaginando que se eu já senti tudo isso vendo um desconhecido naquela situação, como seria ver alguem do meu convívio.

Mais incrível é ver a calma que os paramédicos têm. Não sei se essa calma vem da rotina de ver tantas coisas feias ou se a pessoa já nasce com esse sangue frio. Só sei que esse já é o primeiro requisito obrigatório que me desclassifica para ser um possível paramédico algum dia. Chegaram desejando bom dia a todos depois sem correria, levaram um pedaço de papelão até o rapaz. Eles avisaram que iria doer um pouco (como se já estivesse doendo pouco). Quando pegaram a parte que estava pendurada o homem gritava feito criança de tanta dor.

Depois de tudo isso fui embora pra casa, engoli o que consegui comer e voltei para o serviço. Meu dia se restringiu aquele acontecimento. Eu podia me distrair por alguns momentos enquanto trabalhava mas logo tudo voltava a cabeça.

Isso tudo me fez pensar, quão frágeis somos nós. Nosso corpo é uma máquina extremamente limitada como qualquer outra. O manual de instruções são as nossas sensações. As vezes achamos que podemos fazer algo que ele não aguenta. A pior parte não é essa. Como somos displiscentes na hora de cuidar desta máquina. Não nos importamos em deixá-lo mais frágil ainda nos utilizando de doses diárias de venenos que pagamos pra usar. Fumar um cigarro, tomar uma latinha de coca-cola gelada. Também dispendemos pouco tempo com coisas básicas como exercícios ou refeições. Nunca se esqueçam meus amigos. Mastigar também é importante. Quem não mastiga direito além de ter problemas digestivos ainda está mais propício a obesidade. Se cuidem. Não deixem que o seu peso se torne um obstáculo ao seu corpo. O mais interessante é que até mesmo as maiores fabricantes mundiais já se preocupam com a questão da saude.




Não pensem que eles se preocupam com vocês, mas sim com um "mercado-alvo", que vem surgindo e pode ser denominado como uma "geração saúde". Pessoas que não descartam o prazer de um refrigerante gelado mas dispensam as calorias. Será que os produtos que eles utilizam para manter o sabor substituindo os açúcares fazem bem a saúde?


Este ano a companhia PepsiCo está lançando no mercado a Pepsi Max. Esta vem a ser uma bebida com o mesmo sabor da Pepsi convencional mas sem açúcar nenhum.
Juntamente com a AmBev, a PepsiCo está lançando um produto que ela não denominou como um refrigerante, mas sim como uma "água saborizada". O H2OH tem uma quantidade mínima de gás suficiente apenas para ativar o sabor. Ela ainda tem uma quantidade suficiente para suprir a necessidade humana de vitamina B diária.
Não podendo ficar para trás, a Coca-Cola está lançando a Coca Zero que vem a ser um refrigerante com o sabor igual ao da Coca mas sem nenhuma caloria.
Mas eles foram mais além e estão lançando também o Enviga. Este vem prometendo fazer milagres. Segundo a Companhia o Enviga é um refrigerante que emagrece. Feito a base de chá verde, com 3 latas por dia você pode perder até 100 calorias (nossa quanta coisa!!).

Por fim, tendo a certeza de que já falei demais, fica aí pra você decidir se prefere os prazeres dos nossos venenos diários ou a saúde. Da minha parte o que eu posso dizer é Becarful Yourself.

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Pra começar

Por que?
Sempre foi a primeira pergunta que eu tinha quando alguém me falava:
-Fiz um Blog!!
Assumo, também era bastante crítico. Ao mesmo tempo que eu perguntava, em minha cabeça já ia respondendo pela pessoa:
-Para falar bobagens, perder tempo e nos casos mais medíocres, para se mostrar para outras vítimas que pudessem acabar acessando aquela chatice toda. Apesar que isso não aconteceu muitas vezes. Tenho poucos conhecidos que tem blogs.
Hoje me deparo comigo mesmo, fazendo um blog e escrevendo meu primeiro post. Por isso senti a necessidade de compartilhar o porquê desse blog com você, amigo que já tem um blog e que com certeza sabe qual o motivo da existencia dele e com você, vítima de um acesso indesejado que aconteceu e que lhe fez "perder tempo" lendo até aqui.
Estava eu tentando juntar o útil ao agradável, pensando em como ganhar dinheiro com música (a coisa que eu mais gosto na vida). No mesmo instante me veio em mente uma banda de rock underground. A idéia foi deixada de lado tão rapidamente quanto surgiu. Não posso me esquecer que um dos motivos é o financeiro e o underground é o oposto do comercial. Pensei em algo mais simples que não envolvesse tantas pessoas como uma banda. Algo que só dependesse de mim. A única coisa que sei tocar é violão. Voz e violão, nada melhor que MPB. Pensei na questão financeira. Existem sim, aqui em londrina, alguns locais onde rola tocar mpb. Pronto! Estava tudo decidido fora um ponto, eu conheço muito pouco de mpb. O único nome que posso citar como um artista que conheço e gosto é Chico Buarque. Isso não é problema. Posso baixar mp3 de outros artistas consagrados. Artistas de MPB consagrados é o que mais tem. Mas eu não queria simplesmente escolher um artista de forma aleatória. A idéia era ver com quem começou a MPB. Procurei no companheiro de todas as horas, o Google, início da MPB. Fui no primeiro tópico que apareceu. Uma descrição da não menos companheira Wikipédia, que falava que a bossa nova foi a precursora da MPB e era representada principalmente por Vinícius de Moraes. Agora era fácil. Bastava ir na comunidade "Discografias" no orkut (quem ainda não tem essa comunidade, vale a pena adicionar), procurar pelo Vinícius e baixar algum cd para ver como era. Entre tantos títulos e coloca tantos nisso, escolhi um cujo nome é "Antologia Poética" de 1977. A imponência do nome ganhou meu clique. Após o download veio a surpresa. Não era um cd de músicas mas sim de poemas. Já era de se esperar pelo nome, mas eu em minha profunda ignorância, não conhecia as áreas em que Vinícios de Moraes atuava. A princípio houve uma sensação de decepção mas logo em seguida veio a curiosidade. Enquanto já procurava outro título pra baixar eu fui ouvindo aquela poesia. De repente me vejo deslumbrado pelas narrações. Eu nem tinha percebido mas já havia me adentrado nas histórias recitadas pela voz suave e de velho contador de histórias de Vinícius de Moraes. Naquele mesmo instante houve uma quebra de paradigmas pra mim. Parece bobagem mas só aí percebi que ninguém precisa se restringir a apenas uma área da arte. Eu que já me arriscava a escrever algumas letras de canções já havia sentido que as vezes dava vontade de escrever, mas era algo que não tinha musicalidade. Não combinava com melodia alguma. Mais espantado ainda fiquei ao ouvir alguns sonetos. Aquela mistura de dedilhados com som de violão de cordas de naylon e ao fundo a história sendo narrada, remetia a um ambiente paralelo onde realmente aquilo estava acontecendo. Tal a minha admiração por tudo aquilo que me parecia um brinquedo novo entregue nas mãos. No mesmo dia escrevi meu primeiro poema. Percebi que ao escrever e ao ouvir aqueles poemas eu estava treinando meu português tanto no sentido da gramática quanto no vocabulário. A cada poema ouvido era uma palavra nova.

Tudo bem, mas o que isso tudo tem a ver com a importância do seu blog? (eu como leitor, perguntando a mim mesmo, como escritor)

Calma que ainda falta um pouco de história hahaha.
Um dos poemas que ouvi no cd Antologia Poética se chama A Estrelinha Polar. É um poema pequeniníssimo e que mistura simplicidade e complexidade tudo ao mesmo tempo. Foi amor a primeira ouvida. Eu quis então ler aquele poema e novamente recorri ao google... Estrelinha Polar... e me aparece escrito em um blog, Megeras Magérrimas. Li o poema e acabei "perdendo meu tempo" lendo algumas da coisas que lá estavam escritas. Achei legal ver aquela expressão de sentimentos e pensamentos de duas amigas que lá postavam generalidades. O blog delas havia acabado de ser encerrado mas uma delas estava postando num outro blog, o Não Discuto. Quando entrei para visitar o blog, vejo que ela havia escrito diversos poemas (muito bons por sinal). Foi o suficiente pra terminar com o sentimento de que eu estava "perdendo meu tempo" lendo blogs. Depois vi que ela também escreve para outro blogs. Isso me interessou mais ainda. Ver aquela rede de pessoas numa troca constante de idéias. Foi assim que tomei a decisão e acabo então de montar esse blog. Vou melhorando ele e completando aos poucos. Espero conseguir manter este um espaço agradavel para quem quiser ler, opinar e criticar. No próximo post vou falar o porquê do nome Objeto Subversivo. Um grande abraço pra todos e fiquem com Deus.